O Programa Universidade Para Todos – ProUni, é um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que oferece bolsas de estudos a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior em instituições de educação superior privadas.
O projeto foi criado para atender estudantes de baixa renda que tenham renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos, tenham participado do Enem do ano anterior, com pontuação mínima de 45 pontos e satisfaçam uma das condições abaixo:
O projeto foi criado para atender estudantes de baixa renda que tenham renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos, tenham participado do Enem do ano anterior, com pontuação mínima de 45 pontos e satisfaçam uma das condições abaixo:
- ter cursado o ensino médio completo em escola pública;
- ter cursado o ensino médio completo em escola privada com bolsa integral da instituição;
- ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
- ser pessoa com deficiência;
- ser professor da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício do magistério, integrando o quadro permanente da instituição e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Neste caso, a renda familiar por pessoa não é considerada.
- ter cursado o ensino médio completo em escola privada com bolsa integral da instituição;
- ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
- ser pessoa com deficiência;
- ser professor da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício do magistério, integrando o quadro permanente da instituição e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Neste caso, a renda familiar por pessoa não é considerada.
E assim era pra ser...
Porém, no último domingo, o Fantástico, programa da Rede Globo de Televisão, denunciou universitárias de classe média alta, na cidade de Maringá, no Paraná, estudando com bolsas integrais do ProUni.
As estudantes, que moram em casas confortáveis de bairros nobres da cidade e possuem carros que chegam a valer R$ 55 mil, cursam medicina numa instituição em que a mensalidade do curso custa R$ 3.200.
O que mais revoltou quem assistiu a reportagem, foi ouvir de Milena Lacerda, umas das acadêmicas, o seguinte comentário, ao se referir a condição financeira da família: “Esse ano até a gente passou por certas dificuldades. Nem viagem pra praia a gente não foi. Antes era comum de ir”. Lamentável.
Diante disso, o MEC se pronunciou, afirmando que as meninas além de perderem as bolsas, terão problemas com a justiça.
Até agora, as três estudantes deixaram de pagar, juntas, 300 mil reais em mensalidades. Um dinheiro que deveria ser usado pra ajudar quem realmente precisa.
O ProUni nasceu com uma finalidade, e esses programas de incentivo do governo são bem-vindos, mas precisam de uma fiscalização mais rígida, para que possam, de fato, beneficiar quem realmente precisa.
Não é de hoje que debatemos o fato da educação poder mudar a vida e o destino de pessoas carentes. Pessoas que não têm a possibilidade de cursar uma faculdade. Pessoas cujas dificuldades vão muito além de não poder passar as férias numa praia!
Porém, no último domingo, o Fantástico, programa da Rede Globo de Televisão, denunciou universitárias de classe média alta, na cidade de Maringá, no Paraná, estudando com bolsas integrais do ProUni.
As estudantes, que moram em casas confortáveis de bairros nobres da cidade e possuem carros que chegam a valer R$ 55 mil, cursam medicina numa instituição em que a mensalidade do curso custa R$ 3.200.
O que mais revoltou quem assistiu a reportagem, foi ouvir de Milena Lacerda, umas das acadêmicas, o seguinte comentário, ao se referir a condição financeira da família: “Esse ano até a gente passou por certas dificuldades. Nem viagem pra praia a gente não foi. Antes era comum de ir”. Lamentável.
Diante disso, o MEC se pronunciou, afirmando que as meninas além de perderem as bolsas, terão problemas com a justiça.
Até agora, as três estudantes deixaram de pagar, juntas, 300 mil reais em mensalidades. Um dinheiro que deveria ser usado pra ajudar quem realmente precisa.
O ProUni nasceu com uma finalidade, e esses programas de incentivo do governo são bem-vindos, mas precisam de uma fiscalização mais rígida, para que possam, de fato, beneficiar quem realmente precisa.
Não é de hoje que debatemos o fato da educação poder mudar a vida e o destino de pessoas carentes. Pessoas que não têm a possibilidade de cursar uma faculdade. Pessoas cujas dificuldades vão muito além de não poder passar as férias numa praia!
3 comentários:
Acho que não adianta culpar as meninas que querem estudar. Querer estudar, todos querem. A culpa é de quem permite que essas coisas aconteçam, que não fiscaliza, é ai que está o problema.
Mas isso é a realidade. Um programa do Governo que tem como finalidade beneficiar a população carente só é válido e atinge grande parte da classe média alta
É triste ver como a injustiça é feita até na hora do que se Diz ser “Educação” até quando esse país vai ser maldito? até no caráter populacional ?
É revoltante.
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